Aprendendo de forma divertida
Aula 2
Poder Secular x Poder Religioso
O começo da Idade Média é marcado pela questão da disputa de poder entre dois Âmbitos bem diferentes, o poder religioso e o poder secular. Durante a antiguidade era muito comum vermos uma mesma pessoa assumindo os dois poderes, por exemplo, o Faraó, ao mesmo tempo que era considerado um Deus, era responsável pelas leis, controle do governo, comando do exército e assim por diante. O mesmo ocorria na Índia com a sociedade de castas, na mesopotâmia com os sacerdotes que controlavam as cidades, entre outros.
Já na virada da Idade Antiga para a Idade Média veremos essa separação ocorrer cada vez com mais freqüência. Apesar do Imperador romano Constantino ter tentado de alguma forma unificar Igreja e Estado (portanto poder Religioso e Poder Secular) ele não consegue e a divisão se mantém, enquanto o papa Silvestre I comandava a Igreja que se tornaria depois a religião oficial de Roma, o imperador continuava sem poderes sobre a religião. Com o surgimento do islamismo também temos a separação, apesar da religião ser uma das principais motivadoras da expansão dos califados e do poder dos árabes por 3 continentes, a divisão do poder secular e poder religioso se mantém.
Isso faz com que conflitos sejam sempre constantes. Por exemplo, temos o Imperador Carlos Magno, como chefe do poder secular, se intrometendo na religião, ao criar leis que proibissem adorações aos ídolos e rituais de magia (ou seja, prática de religiões não cristãs) ao mesmo tempo, que temos uma disputa constante entre o Imperador do Sacro Império Romano Germânico e do papa sobre quem tinha o direito de escolher os bispos dentro do império. Uma disputa sobre se as pessoas deveriam obedecer primeiro ao “representante de Deus” ou ao “líder dos homens”
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